É um sentimento de antes, agora, depois.
De um encontro de duas almas destinadas a cumprir algo,
Retomando um encontro de outra vida, em que talvez não puderam se fundir.
E se sentem, sentem que se encontraram,
Sentem as linhas se cruzando,
Sentem o magnetismo que as levaram uma à outra.
Dão-se as mãos, dão-se os lábios, experimentam a plenitude efêmera da junção de seus corpos.
E, no entanto, agora, ainda não, ainda não conseguem...
Parte uma para o claro,
A outra se queda, à espera da luz.
Muito embora se sintam, parece não ser hora.
Voltam a esperar,
Talvez quatro meses,
Talvez quatro anos,
Ou, quem sabe, se no mais tardar, quatro vidas...

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