Brota tudo aqui de dentro, como costuma ser quase tudo que eu tento viver, excessivamente, sem moderação.
Essa janela de tantos anos.
Não sei se é a vista, o céu, o cheiro, o vento... ou mesmo o ócio.
Poderia até mesmo ser o jazz...
(esqueci-me o que queria escrever...)
(ah, sim...)
É que o inverno é sempre bom.
Acho que é porque vem depois do outono.
(consigo amar e considerar o outono a pior estação do ano. Sempre tão cheio de crises. Ou melhor, da crise. Da minha crise.)
(tenho pensado em estocar muita camomila pro próximo outono)
Quando chega o inverno tudo se acalma.
Já passou o tempo de me acostumar com o frio, e com as outras coisas, que até deixam de existir.
Ainda tenho o luxo de estar de férias nessa época do ano, ou de me permitir fazer quase tudo que eu quero.
Dale viajar, conhecer gente. Sempre bom.
O inverno tem Minas. Tem comidas ótimas.
E aí quase sempre vêm umas agitações gostosas.
E aí venho pra essa janela, que agora me acorre possuir tanto significados...
(acontece que não consigo desgrudar o pensamento dele um segundo só, é o tempo todo. Lembro, sinto e planejo!)
— É tipo... paixão?
(É!)
— Não... não sei...
(qualquer outra contextualização parece desnecessária)

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