De tudo o que jogamos fora, restaram apenas as cinzas.
Se... talvez alguns ‘ses’...
Uma semana,
depois de um ano,
seria a nossa semana.
Não há vontade de volta,
não há revolta.
Tudo do incompreensível já passou,
tudo amadureceu e tornou-se o antes.
Então, por que este sentimento estranho?
Perda?
Não. Mas existe algo aqui dentro que me faz pensar,
lembrar, lembrar e lembrar
as expectativas, os medos, os planos.
E, após um ano, despido do orgulho que acalenta a ira,
que alimenta a ignorância, o egoísmo,
deixo a todos a impressão disso que sinto.
A nós,
feliz aniversário interrompido!,
não vivido...
(para que, das cinzas, sobre ao menos o respeito... ou uma lembrança boa...)

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