domingo, 1 de julho de 2007

Perdeste

(escrito no meu scrapbook no dia 25 de junho de 2007)



Nunca escondi do mundo o que se passava aqui dentro.
Nunca deixei de dizer aquilo que queria pular de mim
e ecoar pelos mais variados cantos do teu universo.
Nunca desviei o olhar quando tu buscavas
o que minha alma só queria te entregar.

Tinha apenas o cuidado de te proteger
de tudo que queria cegar-te,
tirar-te a a vida e a vontade de seguir.

Tu, mesmo assim, ficaste,
preso a questões que te desnudavam,
preso ao minúsculo lugar em que te encontravas.

Perdeste a vontade de enxergar.
Deixaste de olhar-me nos olhos.
Deixaste de ouvir o que meu coração tanto gritava.

Perdeste-o.
Perdeste-te.
Perdeste-me.


(a tempestade cessou...)

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